segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Trava Línguas


Maria-Mole é molenga, se não é molenga,
Não é Maria-Mole. É coisa malemolente,
Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.


Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.


O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.


O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.


Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.


A lontra prendeu a
Tromba do monstro de pedra
E a prenda de prata
De Pedro, o pedreiro.


Disseram que na minha rua
Tem paralelepípedo feito
De paralelogramos.
Seis paralelogramos
Tem um paralelepípedo.
Mil paralelepípedos
Tem uma paralelepípedovia.
Uma paralelepípedovia
Tem mil paralelogramos.
Então uma paralelepípedovia
É uma paralelogramolândia?


Lalá, Lelé e Lili
E suas filhas,
Lalalá, Lelelé e Lilili
E suas netas
Lalelá, Lelalé e LeLali
E suas bisnetas
Lilelá, Lalilé e Lelali
E suas tataranetas
Laleli, Lilalé e Lelilá
cantavam em coro
LALALALALALALALÁ.


A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.


Não confunda
Ornitorrinco com
Otorrinolaringologista,
Ornitorrinco com ornitologista,
Ornitologista com
Otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco
É ornitorrinco,
Ornitologista é ornitologista
E otorrinolaringologista é
Otorrinolaringologista.


Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia que sua tia
Chamar largatixa
de lagartinha!


Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.
Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.


Bote a bota no bote e tire o pote do bote.


Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
 


O peito do pé de Pedro é preto.

Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,

tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.



O rato roeu a roupa do rei do Roma.
Rainha raivosa rasgou o resto.


Se cada um vai a casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fôsse lá.
 


Lá de trás de minha casa
Tem um pé de umbu butando
Umbu verde, umbu maduro,
Umbu seco, umbu secando.

do filme "Central do Brasil"


Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,
quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.


Três tigres tristes para três pratos de trigo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
 


Em um ninho de mafagafos haviam sete mafagafinhos;
quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafanhador será.
 


O tempo perguntou pro tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.


Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido
com gato de fora.


Se o bispo de Constantinopla

a quisesse desconstantinoplatanilizar

não haveria desconstantinoplatanilizador

que a desconstantinoplatanilizaria

desconstantinoplatanilizadoramente.


La vem o velho Felix com o fole velho nas costas. 

Tanto fede o velho Felix, quanto o fole velho nas costas do velho Felix, fede


Casa suja, chão sujo


Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga.

Mais a liga não me liga, eu também não ligo a liga


Se o papa papasse papa

Se o papa papasse pão,

Se o papa tudo papasse

Seria um papa -papão


Tres prato de trigo para tres tigres tristes!


A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.


A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado!


A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões
que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...


Atrás da porta torta tem uma porca morta.


A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.


A babá boba bebeu o leite do bebê.


A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.


Bagre branco, branco bagre.


Bote a bota no bote e tire o pote do bote.


Caixa de graxa grossa de graça.


Cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.


Chega de cheiro de cera suja.


Devora Dor Doída, Distante Da Dor Desmedida, Daquilo Dista Dimensões, Do Devorador Disto!


É preto o prato do pato preto.


É muito socó para um socó só coçar.


E a Rosa Rita Ramalho do rato a roer se ria !!!!


Eu cantarolaria, ele cantarolaria, nós cantarolaríamos, eles cantarolariam.


Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d'água.


Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.


Essa trava é uma trova prá te entravar. Entravar com uma trova é uma trava de lascar!


Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de amendoim.


Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.


Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.


Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora.


Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.


Não sei se é fato ou se é fita,
Não sei se é fita ou fato.
O fato é que você me fita
E fita mesmo de fato.


0 desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria
as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.


O marteleiro acertou Marcelo com o martelo. Martelo, marteleiro, martelada, Marcelo, dor que não quero!


O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra.


O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.


O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o tatuador já tatuado!


Pardal pardo, por que parlas? Parlo porque sempre parlei, porque sou pardal pardo, parlador del-rei.


Para ouvir o tique-taque, Tique-taque, tique-taque, Depois que um tique toca E que se toca um taque.


Pôr o rabo de barro num burro sem rabo.


Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola, cuidado para não pegar o "amigo" do ébola!


Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?


Se a liga me ligasse, eu ligava a liga, mas como a liga não me liga, eu não ligo a liga.


Língua custosa eu sei falar água cheira chitangua tanguarita oratangua.

 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Mini Projeto de Adaptação para Maternal ll

A separação da criança de sua família gera insegurança e desequilíbrio, necessitando assim, firmar-se a relação de confiança mútua entre instituição, família e criança.”
  
  
JUSTIFICATIVA 
 
O período de adaptação se faz necessário uma vez que é o primeiro contato das crianças com o ambiente escolar.
 
  
Objetivo geral 
 
Garantir que a instituição de educação infantil seja vista como um espaço de relações afetivas, onde vivências coletivas e individuais sejam oferecidas às crianças no dia-a-dia.
 
  
Objetivos específicos  
  • Oportunizar um espaço de socialização de modo a favorecer a adaptação dos alunos novos;
  • Ampliar, gradativamente, o tempo de permanência ao ambiente escolar;
  • Propiciar momentos lúdicos nos quais as crianças possam interagir com o ambiente, colegas e educadores;
  • Realizar atividades que favoreçam o reconhecimento e a adaptação ao ambiente escolar;
  • Observar as curiosidades e necessidades da turma; 
  • Explorar materiais diversos ( giz de cera, canetinhas, tinta, massinha, argila...)
  •  Participar das atividades desenvolvidas durante a rotina.

 
Atividades  
  • Relato de novidades;
  • Atividades plásticas;
  • Leitura e reprodução de história;
  • Audição e entonação de canções;
  • Atividades livres e dirigidas no pátio e na sala;
  • Jogos e brincadeiras;
  • Rodas cantadas.
  
“ A linguagem plástica é um referencial para o desenvolvimento da sensibilidade e construção de conhecimento.”
 
   
“As atividades musicais coletivas favorecem a auto-estima, bem como a socialização infantil, pelo ambiente de compreensão, participação e cooperação que podem proporcionar. “
  
 
“ As histórias podem ser, além de um espaço amplo de significações aberto as emoções, ao sonho e a imaginação, um lugar favorável ao desenvolvimento do conhecimento social e a construção de conceitos durante toda a infância”
 
   
“ Estimular a imaginação e a fantasia é ir além da ação educativa, é compreender que todos (crianças, adultos e velhos) tem o direito de sonhar, imaginar, fantasiar e buscar um mundo melhor, não para o futuro mas para o presente.”
  

Bolsinhas/Sacolinhas em EVA

Olá,pessoal...

Vai aí umas dicas de sacolinhas de EVA, que encontrei em pesquisas na net...

Espero que gostem!
 
Vaso de Flor. http://andreaemaki.blogspot.com.br/2010/06/sacolinhas-de-eva.html


Catavento e Pirulito.  http://vanelloarteblog.arteblog.com.br/249524/Sacolinhas-em-EVA-e-TNT/


Menino e Menina. http://www.painelcriativo.com.br/2008/05/19/sacola-de-eva/

Jardim meninas. http://magiadecrianca2010.blogspot.com.br/2011/07/sacola-surpresa.html


Pipa meninos. http://magiadecrianca2010.blogspot.com.br/2011/07/sacola-surpresa.html


 Backyardigans. http://paulaartes-mill.blogspot.com.br/2010/07/sacolinhas-em-eva.html


Animais. http://artesanato.culturamix.com/eva/sacolinha-com-bichinhos-de-eva
        Esse tem o molde.

 
Menina e Menino. http://blog.educacaoadventista.org.br/alessandramiotto/index.php?op=post&idpost=18&titulo=Sacolinha+para+brinquedos+ou+gusoleimas+-+EVA

 
Cocóricó. http://adrianaartesanatoemeva.blogspot.com.br/2010/07/sacolinhas-cocorico.html

 Bolsa Menina
http://beleuzacleusa.blogspot.com.br/2009_04_01_archive.html
  De Natal.
 Papai Noel.




http://tatianabordados.blogspot.com.br/2011/12/sacolinhas-natal-de-eva.html


Corujinhas. http://filhotas1.blogspot.com.br/2012/08/sacolinhas-corujitas.html


Bichinhos. http://www.painelcriativo.com.br/2012/09/24/lembrancinha-para-o-dia-das-criancas-em-eva/


Jogo da Velha. Estrela e Flor. http://www.flickr.com/photos/raquelcomarte/6397214777/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Projeto Adaptação Escolar - Educação Infantil


Objetivo:• Promover uma boa adaptação.
Conteúdo:• Familiarização com o novo ambiente;
• Percepção de si e dos demais que dividem o mesmo espaço;
• Separação da família com tranqüilidade por uma parte do dia.

Tempo:
• Aproximadamente dois meses, com atividades diárias.

Material:
• Fotos da criança com a família, com animais de estimação, objetos de apego (brinquedos, “paninhos”, peças de roupas, etc.), contact, color-set, máquina fotográfica, caixa de papelão.

Organização do ambiente:
• As crianças deverão ser reunidas diariamente para a apresentação dos novos objetos. As fotos serão apresentadas às crianças, a princípio, individualmente. Após a familiarização de todos com suas próprias fotos, a intenção será a de socializar o acervo.

Desenvolvimento:

• 1ª Etapa: Pedir fotos em que a criança apareça com familiares e animais de estimação. Solicitar também os objetos de apego de cada um. Tudo deverá ser devidamente identificado como o nome da criança e ficará na creche para permitir que os pequenos usem o material sempre que sentirem necessidade;

• 2ª Etapa: Aproveitar os momentos de permanência dos pais na creche para colher informações sobre a rotina caseira. Exemplo: dicas de acalanto, banho, etc;

• 3ª Etapa: Confeccionar uma caixa que ficará conhecida por conter pertences trazidos de casa. Sempre que surgir um objeto novo, as crianças serão reunidas para que este seja apresentado. As crianças serão estimuladas a manipular/explorar o novo objeto, introduzindo a idéia de que os pertences podem ser emprestados. Com o tempo, as fotos também poderão ser socializadas de maneira a descrever os integrantes de cada família e estimular que cada criança reconheça a sua. Observar as reações e registrá-las por meio de fotos;
 
• 4ª Etapa: Fixar as fotos trazidas pelas famílias no chão do espaço em que as crianças permanecem a maior parte do tempo. As fotos deverão ser protegidas com contact que preserva as imagens e facilita a limpeza do local. Dessa forma, ao engatinhar, as crianças terão acesso ao “mural de fotos” com imagens de todo o grupo e poderão matar as saudades de seus familiares. Essa atividade ainda contribuirá para o desenvolvimento da noção de identidade (ao reconhecer-se nas fotos) e também da idéia de coletividade (ao reconhecer, da mesma forma, seus colegas).
Avaliação:
• Observação constante do comportamento dos pais e das crianças no momento da despedida e principalmente no decorrer do dia. Durante a observação das fotos, atentar-se a manifestações de saudades como choro ou sorrisos. Anotar as reações no decorrer do período de adaptação, atentando-se às evoluções.

Leia Mais em: http://www.pragentemiuda.org/2007/01/projeto-adaptacao-escolar-educacao.html

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Adaptação Bem Feita: Sugestão de Acolhimento

 

Bebês e crianças pequenas se sentem à vontade quando a creche acolhe as famílias e os objetos pessoais de todos

Cristiane Marangon (novaescola@atleitor.com.br)
 
          A decisão de matricular o filho na Educação Infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Nos dois casos, os primeiros dias na creche costumam não ser fáceis. As mães (ou responsáveis) choram discretamente, se sentindo culpadas pela separação, e a criançada abre o berreiro ao ver os adultos saírem pela porta.

          Evitar cenas assim é possível quando os profissionais escolares programam uma boa adaptação para todos. "Como, na maioria das vezes, essa é a primeira vivência de meninos e meninas num espaço coletivo fora de casa, devemos fazer dessa experiência a grande e boa referência para as próximas relações", diz Beatriz Ferraz, diretora de projetos de formação continuada da Escola de Educadores, em São Paulo.

          No Colégio Farroupilha, em Porto Alegre, a professora Edimari Rodrigues Romeu tem grande preocupação com a adaptação. "Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na creche", lembra. Com isso em mente, ela desenvolveu no início deste ano o projeto Um Cantinho da Minha Casa na Escola com sua turma de berçário. O trabalho com os pequenos, de até 1 ano e meio, durou dois meses e rendeu um diploma por ter ficado entre os 50 melhores do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 em 2007.

          Durante a entrevista com as famílias, Edimari pediu fotos das crianças com os parentes, os animais de estimação e os brinquedos preferidos. "É importante que elas encontrem objetos pessoais na escola", justifica. "Isso dá a sensação de extensão de casa na instituição." Com o material, escolheu um canto, colocou um tapete colorido de EVA no chão e espalhou almofadas e brinquedos devidamente identificados. Em paralelo, confeccionou um painel com os retratos. Tirou cópias coloridas e as fixou em cartolina branca com um adesivo transparente largo. Por fim, colocou o mural na parede numa altura acessível ao grupo.

Álbum de fotos


          As imagens originais foram para álbuns individuais. A professora cortou ao meio folhas coloridas de tamanho A4 e colou as fotos em cada pedaço. Depois, digitou as legendas no computador e imprimiu em papel branco. Nelas, o nome das pessoas e a situação ("Pedro com seus avós no parque", por exemplo). Para garantir mais durabilidade, envolveu as folhas com plástico adesivo transparente. Com o furador, fez dois orifícios em todas as páginas e as uniu com barbante. Na capa, escreveu "Eu e minha família". Como a intenção era deixá-los ao alcance da criançada, ela tomou o cuidado de não usar grampeador nem fio de náilon para não causar machucados.


          Todos os dias, alguém chegava com um brinquedo para juntar ao canto. Edimari reunia a turma numa roda, fazia a chamada e mostrava o novo objeto. "Eu contava quem havia trazido e estimulava o empréstimo, mas nem sempre era atendida. Quem não queria compartilhar era respeitado", diz. Dessa maneira, ficava entendido o que pertencia a quem. O mesmo aconteceu com a inserção de fotos inéditas, com destaque para o nome e as peculiaridades de cada família.
         
          O tempo todo, os pequenos estão livres para explorar o espaço. "Em alguns momentos, eles ficam um longo período olhando e observando seus parentes e os dos colegas", conta. Mas nem todos se acalmam vendo a imagem da família na parede. No princípio, era comum alguns chorarem de saudade. Quando isso acontecia, a educadora os pegava no colo e conversava sobre o momento em que se reencontrariam com os pais novamente. Um de seus argumentos era a proximidade da hora de saída. Para os que não têm autonomia para se locomover, como os bebês de colo e os que ainda não engatinham ou andam, a estratégia é levá-los ao painel ou fixar as fotos no chão com plástico adesivo transparente. Desde o início do ano, Edimari já refez o material algumas vezes por causa da manipulação, mas isso não é problema. O que importa mesmo é o bem-estar da turma.

leia mais em: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/adaptacao-bem-feita-449821.shtml
 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Neuropsicologia. O que é?

RESUMO DE ESTUDOS EM SALA DE AULA
 
INTRODUÇÃO


O que é NEUROPSICOLOGIA? Neuro - sistema nervoso / Psicologia – comportamento /Comportamento – REI = Razão / Emoção / Interação.

A “Neuropsicologia” é uma interface ou aplicação da psicologia e da neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano, contudo praticamente dedica-se a investigar como diferentes lesões causam déficits em diversas áreas da cognição humana ou tal como denominado pelos primeiros estudos nesse campo estuda as funções mentais superiores, deixando áreas como agressividade, sexualidade para abordagens mais integrativas da fisiologia e biologia (neurobiologia, neurofisiologia, psicofisiologia, psicobiologia), ou melhor, da neurociência.

Entre as principais contribuições desse ramo do conhecimento estão os resultados de pesquisas científicas para elaborar intervenções em casos de lesão cerebral quando se verifica o comprometimento da cognição e de alguns aspectos do comportamento.

            O “Neuropsicólogo” é o profissional que atua no diagnostico, no acompanhamento, no tratamento e na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento do cerebral.

DESENVOLVIMENTO

FUNDAMENTOS EM NEUROPSICOLOGIA

Neuropsicologia Clínica e Neuropsicologia Humana – Escolar
 

Neuropsicologia Clinica: praticada por psicólogos clínicos, onde aplicam o conhecimento cientifico derivado da pesquisa para avaliar e tratar os indivíduos com suspeita de disfunção cerebral.

Atuam em 3 campos fundamentais na profissão:

1.    Diagnostico: através de testes realizados para avaliação das funções cognitivas.

2.    Tratamento: com o diagnostico em mãos é possível realizar intervenções necessárias para a melhora dos pacientes.

3.    Pesquisa: envolve o estudo de diversas áreas, como da cognição, da emoção, da personalidade e do comportamento sob enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral.

A avaliação neuropsicologia visa caracterizar de maneira mais compreensiva o status cognitivo e emocional do paciente.

Na década de 50 e 60, a avaliação neuropsicológica deveria responder às perguntas sobre “sinais de organicidade” nos dados do paciente.

A partir da década de 60, com a proliferação de procedimentos mais especializados, os clínicos começam a expandir seu papel para localizar lesões nos hemisférios cerebrais.

Com o advento de técnicas de imagem mais sofisticadas (tomografia computadorizada, no final dos anos 70, e imagens por ressonância magnética, na metade dos 80), a localização das lesões por meio das testagens neuropsicológicas tornou-se menos importante.

A partir da década de 90 – a década do “Cérebro” presenciou-se a mudança de ênfase da avaliação mais compreensiva do status do paciente.

Portanto, a questão deixou de ser "Onde está a lesão?", e passou a contemplar a natureza e a gravidade dos sintomas cognitivos e emocionais dos pacientes com diagnósticos mais precisos.

A Avaliação neuropsicológica, como a própria ciência neuropsicológica, derivaram de várias das práticas do exame neurológico clínico, da Psicologia Experimental e Clínica, e da pesquisa em Neuropsicologia; poucos dos testes foram originalmente desenvolvidos por neuropsicólogos.
 

Neuropsicologia Humana-Escolar: é multidisciplinar, envolvendo especialistas da Psicologia (experimental, cognitiva e clinica), da Neurologia da Psiquiatria, da Lingüística, da Fonoaudiologia, das Neurociências em geral e mais recentemente da “Pedagogia e da Psicopedagogia”.

O Neuropsicólogo Escolar é um profissional da educação (atua em escolas e não em clinicas): pedagogo e psicopedagogo, que busca conhecimentos na neuropsicologia para se tornar um especialista nos processos de aquisição da aprendizagem, seus problemas, dificuldades e distúrbios.

A melhor forma de evitar os problemas, as dificuldades e os distúrbios de aprendizagem é agir “Preventivamente”, com acompanhamento adequado de todo o processo de desenvolvimento e aprendizagem, desde a concepção, parto, nascimento, infância, puberdade, adolescência, idade adulta e velhice.

A função de um Neuropsicólogo Escolar é: observar, diagnosticar, buscar procedimentos práticos para minimizar os problemas, dificuldades e distúrbios de aprendizagem da linguagem, do raciocínio lógico-matemático, concentração, atenção, memória e emocionais.


            Conceitos importantes para um Neuropsicólogo Escolar:

Problema de aprendizagem: É momentâneo, mostra sintoma. Observa-se a repetição do prolema por 3 meses.

Dificuldade de aprendizagem: Psicológica/Biológica de ordem social. Causa todas as DIS, discalculia, disgrafia, etc.

Distúrbio de aprendizagem: Situações por doenças, acidentes. É sempre causado/provocado por uma situação externa.

            Em média numa turma de 40 alunos 10% tem problemas de aprendizagem ou, dificuldades de aprendizagem ou distúrbios de aprendizagem, em torno de 4 alunos, soa os que irão causar alguns transtornos para o professor.

 
NEUROPSICOLOGIA

Estuda a relação existente entre comportamento e o funcionamento do sistema nervoso.

Muitas pessoas hoje com problemas do sistema nervoso passam por sinais que muitas vezes não consideram como alerta, tais são:

1º nível – ansiedade;

2º nível – stress;

3º nível – depressão.

Deve-se procurar ajuda medica quando se esta no 1º nível, pois da depressão são mais 3 níveis e o ultimo é o pior deles, pois causa a morte.


HISTÓRICO

            Entre as mais antigas informações sobre o funcionamento do Sistema Nervoso esta um: PAPIRO, descoberto no Egito, por Edwin Smith no séc. XIX, escrito pelo medico egípcio Inhotep, onde descreve a técnica cirúrgica da “trepanação de encéfalos”, uma técnica cirúrgica onde perfurava-se o crânio do paciente, sem nenhum tipo de anestesia, para retirada de tumores.

            Para os pensadores gregos, a saúde exigia a harmonia do corpo e da alma. Destacamos alguns deles:

Pitágoras (580-510 a.C): admitia que no encéfalo estava sitiada a mente, enquanto no coração localizava-se a alma e as sensações.

Platão (427-347 a. C): que considerava o incefalo como sede do processo mental e julgava a lama tríplice, sendo o coração a sede da alma afetiva, o cérebro da alma intelectual, e o ventre a sede do apetite sexual.

Já durante o período pré-medieval, a medicina de Cláudio Galeno (130-203) teve enorme projeção mantendo-se incontestada durante mais de mil anos, tendo influenciado toda a Idade Média e ate mesmo após o advento renascentista.

Para Galeno o encéfalo era formado de duas partes: uma anterior, o cerebrum e uma posterior, o cerebellum. O cerebrum estava realacionado com as sensações – um reposito da memória – enquanto o cerebellum estava relacionado com o controle dos músculos. Os nervos eram condutos que levavam os líquidos vitais ou humores, permitindo que as sensações fossem registradas e os movimentos iniciados.

Através dos 4 elementos inalteraveios que formam a raiz de tudo: terra, ar, fogo e água, realizaram a transposição deste conceito para o comportamento/temperamento humano, dando origem a 4 liquidos essenciais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) que quando em equilíbrio e harmonia asseguravam a saúde do individuo, enquanto a doença era devida ao seu desequilíbrio e desarmonia.

Sabemos que temperamento não é comportamento. Então quando nascemos temos 100% de traços de temperamento e isso é genético, enquanto o caráter e a personalidade se formam, pois nascemos com 0% em cada um destes, mas em função da aprendizagem enquanto crescemos ele se modifica apartir do REI, passando a diminuir o temperamento – que não some – para porcentagens em caráter e personalidades.

Ninguém nasce 100% bom ou ruim, é na fase de desenvolvimento que se desenvolve.

Para Galeno o pneuma se manifestava de 3 formas:

Espírito animal – localizado no cérebro.

Espírito vital – centrado no coração.

Espírito natural – residente no fígado.

O movimento renascentista, provocou intensa renovação artística e cultural e um avanço no estudo da anatomia humana pelas obras de Leonardo da Vinci (1452-1519) e Andréas Vesalius (1514-1564), que contribuíram de forma decisiva para a neurofisiologia.

A teoria Racionalista de René Descartes (1596-1650) “Penso, Logo Existo”. Essa teoria admitia que a alma era uma entidade livre e imaterial e o corpo era parte mecânica e material, onde a alma interagia com o corpo através da glândula pineal, que funcionava como centro de controle. Essa idéia permaneceu por 500 anos e foi um atraso total para a ciência, um erro muito grande de Descartes.

O séc. XIX foi marcado pelo nascimento da BIOLOGIA e pela revolução de idéias do naturalista Charles Robert Darwin (1809-1882). A descoberta de que o cortex cerebral apresentava áreas anatomicamente definidas, deu suporte a idéia de que diferentes funções mentais estavam alojadas nas diferentes porções do córtex, que apresentava tamanhos, saliências u afundamentos diferentes.

Surge a FRENOLOGIA que defendia a idéia de que o tamanho e formato da cabeça determinava o nível de inteligência, onde mais tarde essa teoria foi descartada como forma cruel de Charlatanismo e Discriminação. O mais ilustre e proponente desta teoria foi o austríaco Franz Joseph Gall (1758-1828).

Gall acreditava que o cérebro era um conjunto de órgãos separados, onde cada um controlava uma faculdade inata separadamente, onde postulou a existência de 27 faculdades afetivas e intelectuais, este numero foi posteriormente aumentado.

Outros grandes neurologistas do séc. XIX, são o medico francês Pierre-Paul Broca (1824-1880) e o neurologista alemão Carl Wernicke (1848-1905).

Broca descobriu a AFASIA MOTORA ou ESPRESSIVA. Um de seus pacientes se tornou famoso por so pronunciar a palavra TAN. Broca descobriu que o cérebro de TAN tinha zona destruída por neurosifilis, a qual foi delimitada na parte anterior do lobo frontal esquerdo, que se tornou conhecida como área de Broca responsável pelo controle da expressão motora da fala.

Call descobriu uma área similar na descoberta de Broca, mas na parte posterior do lobo temporal esquerdo, que quando lesado leva a um déficit sensorial da linguagem, onde os pacientes eram incapazes de reconhecer a palavra falada, mesmo quando tivessem sua audição intacta.

            No inicio do séc. XX a Neurofisiologia sofre um avanço com as descobertas das técnicas de estimulação eletromagnética cerebral, através de aparelhos Eletroencéfalograma - EEG.

Em 1929 Hanz Berger anunciou ao mundo que era possível registrar as fracas correntes elétricas no cérebro, sem a necessidade de abrir o crânio, e mostra-las na forma de um registro em papel. Que esta atividade mudava de características de acordo com o estado funcional do cérebro, tais como o sono, anestesia, hipóxia e em certas doenças nervosas como na epilepsia. Mas os eletrodos usados por Berger eram grandes demais para poder discernir com precisão.

Já W. Gray Walter em 1936 provou que se usassem eletrodos pequenos sobre a pele da cabeça poderia identificar atividades normais e anormais em partes do cérebro.

Na década de 80 do se. XX surge a Topografia Cerebral de EEG, para localiar tumores e doenças focais do cérebro.

Também a Ressonância Magnética que é conhecida desde 1940, inventada por Purcell and Bloch, um método de imagem que aproveita as propriedades naturais dos átomos existentes no corpo humano para criar uma imagem de diagnostico.

A Tomografia Computadorizada é um aparelho de Raio X muito mais complexo que o convencional, que torna possível uma visualização tridimensional dos órgãos em geral e em particular do cérebro, onde mostra tons de cinza, preto e branco.

O PET ou SPECT, são considerados os exames mais requintados d atualidade de mapeamento cerebral, são realizados através de ingestão no paciente de uma dose de uma substancia radioativa que é absorvida pelo cérebro, onde mostra as cores da mais alta para a mais baixa, vermelho, amarelo, verde, azul, violeta e preto que representa o nível mais baixo.

Alexander R. Luria (1902-1977) estudioso, foi influenciado pelos estudos de Ivan Petrovitch Pavlov (1849-1936), Pioter Kuzmitch Anokhin (1898-1974) e Lev Seminovitch Vygotsky (1896-1934). Investigou as funções superiores (pensamento, linguagem e memória) nas sua relações com os mecanismos cerebrais e desenvolveu a noção do sistema nervoso funcionando como um todo, considerando o ambiente social como determinante fundamental dos sistemas funcionais responsáveis pelo comportamento humano.

 
CONCLUSÃO

A questão “de que forma a mente se relaciona com o cérebro?” permanece ainda hoje como um problema sem solução.

Ao longo do tempo, os estudiosos discutiram os níveis de existência do sistema nervoso, creditando, quase sempre, mais importância a um deles. Assim, a linguagem, a memória e a percepção (nível psicológico) seriam reduzidas a suas manifestações fisiológicas; a motricidade e as sensações (nível fisiológico) seriam reduzidas a suas manifestações celulares; e os fenômenos celulares a suas manifestações moleculares (nível bioquímico ou microfisiológico).

Atualmente, contudo, estas visões não são aceitas como explicação, embora possam resultar em bons métodos de estudo. Assim, quando se afirma que os níveis de existência do sistema nervoso não são uns conseqüências dos outros, mas coexistem simultaneamente, em paralelo.


BIBLIOGRAFIA

APOSTILA DE NEUROPSICOLOGIA.
ESTUDOS EM SALA DE AULA